No último domingo (2/6), Terça Feira e Real Bandeirantes protagonizaram a grande final da Supercopa CSU Amazonas, em um duelo marcado por um festival de gols e reviravoltas. O título foi decidido nos pênaltis, após empate por 3 a 3 no tempo normal. Nas penalidades, 5 a 4 e título para o Terça Feira. A partida aconteceu no CSU Amazonas, sendo o campeonato organizado por meio de uma parceria entre a Prefeitura de Contagem e a ONG Projeto de Articulação e Desenvolvimento do Industrial (Projadi).
O jogo
Desde cedo, as arquibancadas, lotadas, revelavam a expectativa dos torcedores que, com músicas, bandeiras e fumaças coloridas, transformaram o local em uma festa digna de uma grande decisão. Logo nos primeiros minutos, a torcida do Real Bandeirantes explodiu com o gol de falta do camisa 9, Gilvan, que abriu o marcador. O gol foi o único da primeira etapa.
No retorno para o segundo tempo, o Real Bandeirantes ampliou a vantagem com um chute de fora da área de Dudu, que aproveitou uma falha do goleiro Barata. No entanto, mesmo com o placar adverso e título praticamente encaminhado, a equipe do Terça Feira, mostrando frieza e determinação, iniciou sua reação.
Ronei, aproveitando o rebote após uma cobrança de falta que acertou a trave, diminuiu a diferença: 2-1. Pouco tempo depois, Paulo empatou o jogo com chute no ângulo, após boa tabela.
A recuperação do Terça Feira recebeu um balde de água fria tempos depois: Yuri, de fora da área, surpreendeu Barata e recolocou o Real Bandeirantes na frente novamente: 3-2.
Quando tudo indicava que o Real sairia vencedor, o Terça, de novo, buscou o empate, que aconteceu nos minutos finais. Everton, após cobrança de escanteio, deixou tudo igual novamente, levando a decisão para os pênaltis.
Na disputa feita na “marca da cal”, Barata foi o principal destaque e saiu como herói. Depois de uma atuação irregular durante o tempo normal, ele se redimiu ao defender duas cobranças, garantindo o título para o Terça Feira. Vale destacar que Marcão, goleiro do Real, defendeu uma das penalidades e esbanjou categoria também com a bola nos pés ao bater um pênalti de “cavadinha”.
De acordo com o presidente do Terça Feira, Diogo “Porkin”, a conquista do título era um objetivo há muito perseguido pela equipe. "Eu chorei antes e depois do jogo. Há sete anos estamos tentando ser campeões. Em todos os campeonatos que disputamos, sempre chegamos à final. Hoje, vim confiante e disse que, independente de qualquer coisa, sairíamos daqui campeões. Mesmo com todo o sofrimento, aí está: o Terça Feira é campeão", celebrou.
Destaque nas penalidades, o goleiro Barata destacou que a união e a concentração da equipe tornaram a vitória possível. "O campeonato inteiro foi muito difícil. Treinei bastante para conseguir ter um bom desempenho. Entrei no segundo tempo desligado no jogo, frio e enfrentando também o vento contra. Mas nós merecíamos esse título por tudo o que fizemos. O diferencial foi a união e a concentração de todos para buscarmos o empate," afirmou.
Final Supercopa do CSU Amazonas
Terça Feira 3 (5) x 3 (4) Real Bandeirantes
(*) Com colaboração do estagiário Murilo Luis*